sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Untitled

I drown on my own tears
I can't breath more
I feel the embrace of agony

My heart is frozen
Love turned me on a ghost
My eyes are dark
My face is pale

Nothing more has color
When I am feeling blue

Longe

O amor que se esvanece a cada dia
Coração endurece na triste solidão
Vai embora linda, tão leve partia
Não a tenho, nunca terei. Desilusão!

Por que sempre tão longe de mim?
A sua mente se mantém distante
Me faz sentir tão sozinha assim
Para ti, nunca boa o bastante!

Medo de estar perto, coragem de deixar...
Dor por inteiro, força de sobreviver
Sangue de um sentimento a se apagar
Lavado por olhos a diluir meu ser

Inexistindo

Os olhos percorrem tudo, e nada veem
Os ruídos estridentes, nada lhe dizem
O ar toca sua pele, mas nada sente

Entre viver e existir, apenas está lá!
Entre a felicidade e a vida, o destino está lá!
Está lá, mas não parece estar em lugar algum...

Que pode uma alma "inexistindo" fazer?
Quando o sentido das coisas não há mais?
Quando viver e existir são verbos sem significado?

Elegia do Anjo e do Mar

Já me acostumei à tua ausência.
Sempre comigo quando menos quero.
Mata por dentro alma de inocência
que desejou teu carinho com esmero.

Nunca ambicionou o que não era seu.
"Só queria amar e dar um basta a essa dor"
Doce amar que num mar se perdeu.
O mar nos olhos é a sina do perdedor.

O anjo caído caiu por terra
Perdeu a força do sonhar
Já não consegue mais voar

Ocaso

Num dia só,
uma lágrima forte
presa aos olhos marejados

Ela caminha só,
à des-ventura da sorte,
com a dor dos rejeitados

Triste ocaso ela vislumbra a chorar.
Tão lindo brilho a se desmanchar.
Tal qual seus olhos de tanto amar.